quinta-feira, 11 de setembro de 2008

IDH3

Índice de Desenvolvimento Humano
Índice de Desenvolvimento Humano (2007)acima de 0,950
0,900–0,949
0,850–0,899
0,800–0,849
0,750–0,799
0,700–0,749
0,650–0,699
0,600–0,649
0,550–0,599
0,500–0,549
0,450–0,499
0,400–0,449
0,350–0,399
abaixo de 0,350
não disponível

(Mapa para daltônicos) Problemas de visão com o verde e vermelho.O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa de riqueza, alfabetização, educação, esperança média de vida, natalidade e outros fatores. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população, especialmente o bem-estar infantil. O índice foi desenvolvido em 1990 pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no seu relatório anual.
Todo ano, os países membros da ONU são classificados de acordo com essas medidas. Os países com uma classificação elevada frequentemente divulgam a informação, a fim de atrair imigrantes qualificados ou desencorajar a emigração.
Atualmente, a lista é encabeçada, empatadas na primeira colocação, pela Islândia e Noruega.

Índice [esconder]
1 Critérios de Avaliação
2 Cálculo
3 Classificação
4 Países de elevado desenvolvimento humano
5 Situação de Portugal
6 Situação do Brasil
6.1 Educação
6.2 Longevidade
6.3 Renda
7 Ver também
8 Referências
9 Ligações externas

Critérios de Avaliação
Educação: Para avaliar a dimensão da educação o cálculo do IDH considera dois indicadores. O primeiro é a taxa de alfabetização, considerando o percentual de pessoas acima de 15 anos de idade; esse indicador tem peso dois. O Ministério da Educação indica que, se a criança não se atrasar na escola, ela termina o principal ciclo de estudos (Ensino Fundamental) aos 14 anos de idade. Por isso a medição do analfabetismo se dá a partir dos 15 anos. O segundo indicador é o somatório das pessoas, independentemente da idade, que frequentam algum curso, seja ele fundamental, médio ou superior, dividido pelo total de pessoas entre 7 e 22 anos da localidade. Também entram na contagem os alunos supletivos, de classes de aceleração e de pós-graduação universitária, nesta área também está incluido o sistema de equivalências Rvcc ou Crvcc, apenas classes especiais de alfabetização são descartadas para efeito do cálculo.
Longevidade: O item longevidade é avaliado considerando a esperança de vida ao nascer, que é válida tanto para o IDH municipal quanto para o IDH de países. Esse indicador mostra a quantidade de anos que uma pessoa nascida em uma localidade, em um ano de referência, deve viver. Ocultamente, há uma sintetização das condições de saúde e de salubridade no local, já que a expectativa de vida é diretamente proporcional e diretamente relacionada ao número de mortes precoces.
Renda: A renda é calculada tendo como base o PIB per capita do país ou município. Como existem diferenças entre o custo de vida de um país para o outro, a renda medida pelo IDH é em dólar PPC (Paridade do Poder de Compra), que elimina essas diferenças.

Cálculo
Para calcular o IDH de uma localidade, faz-se a seguinte média aritmética:
(onde L = Longevidade, E = Educação e R = Renda.
nota: pode-se utilizar também a renda per capita (ou PNB per capita).
Legenda:
EV = Expectativa de vida;
TA = Taxa de Alfabetização;
TE = Taxa de Escolarização;
log10PIBpc = logaritmo decimal do PIB per capita.

Classificação
O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) até 1 (desenvolvimento humano total), sendo os países classificados deste modo:
Quando o IDH de um país está entre 0 e 0,499, é considerado baixo.
Quando o IDH de um país está entre 0,500 e 0,799, é considerado médio.
Quando o IDH de um país está entre 0,800 e 1, é considerado alto.

Países de elevado desenvolvimento humano
Posição País IDH
em 2005 (publicado em 2007)
Dados de 2005 (publicados em 2007) Mudança comparada a dados de 2004 (publicados em 2006)
1 (0) Noruega 0,968
1 (0) Islândia 0,968
3 (0) Austrália 0,962
4 (2) Canadá 0,961
5 (1) Irlanda 0,959
6 (1) Suécia 0,956
7 (2) Suíça 0,955
8 (1) Japão 0,953
9 (1) Países Baixos 0,953
10 (6) França 0,952
11 (0) Finlândia 0,952
12 (4) Estados Unidos 0,951
13 (6) Espanha 0,949
14 (1) Dinamarca 0,949
15 (1) Áustria 0,948
16 (2) Reino Unido 0,946
17 (4) Bélgica 0,946
18 (6) Luxemburgo 0,944
19 (1) Nova Zelândia 0,943
20 (3) Itália 0,941
21 (1) Hong Kong 0,937
22 (1) Alemanha 0,935
23 (0) Israel 0,932
24 (0) Grécia 0,926
25 (0) Singapura 0,922
26 (0) Coréia do Sul 0,921
27 (0) Eslovênia 0,917
28 (1) Chipre 0,903
29 (1) Portugal 0,897
30 (4) Brunei 0,894
31 (0) Barbados 0,892
32 (2) República Checa 0,891
33 (0) Kuwait 0,891
34 (2) Malta 0,878
35 (11) Qatar 0,875
Posição País IDH
em 2005 (publicado em 2007)
Dados de 2005 (publicados em 2007) Mudança comparada a dados de 2004 (publicados em 2006)
36 (1) Hungria 0,874
37 (0) Polônia 0,870
38 (2) Argentina 0,869
39 (10) Emirados Árabes Unidos 0,868
40 (2) Chile 0,867
41 (2) Bahrein 0,866
42 (0) Eslovênia 0,863
43 (2) Lituânia 0,862
44 (4) Estônia 0,860
45 (0) Letônia 0,855
46 (3) Uruguai 0,852
47 (3) Croácia 0,850
48 (0) Costa Rica 0,846
49 (3) Bahamas 0,845
50 (3) Seychelles 0,843
51 (1) Cuba 0,838
52 (1) México 0,829
53 (1) Bulgária 0,824
54 (3) São Cristóvão e Névis 0,821
55 (0) Tonga 0,819
56 (8) Líbia 0,818
57 (2) Antígua e Barbuda 0,815
58 (2) Omã 0,814
59 (2) Trinidad e Tobago 0,814
60 (0) Romênia 0,813
61 (15) Arábia Saudita 0,812
62 (4) Panamá 0,812
63 (2) Malásia 0,811
64 (3) Bielorrússia 0,804
65 (2) Maurícia 0,804
66 (4) Bósnia e Herzegovina 0,803
67 (2) Rússia 0,802
68 (5) Albânia 0,801
69 (3) Macedónia 0,801
70 (1) Brasil 0,800

Situação de Portugal
Portugal está em 29º no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O instituto classifica como bom o nível de vida, índices a partir de 0,8. No ranking mundial Portugal (29º) está à frente dos demais países de língua portuguesa: o Brasil está em 70º, Cabo Verde em 102º, Angola em 162º, Guiné-Bissau em 175º, Timor-Leste em 150º e Moçambique em 172º. Não obstante, possui o IDH mais baixo da Europa ocidental. Portugal melhora gradualmente o seu índice desde que a avaliação foi instituida, em 1975, apesar da queda registrada no último ano - vide tabela acima.
Portugal tem registado um forte crescimento do IDH, desde 1970, bem como dos Índices intermédios que o compõem, principalmente nas décadas de 70 e 80. Relativamente ao último ano de observação, 1999, é a Região de Lisboa e Vale do Tejo que apresenta o valor mais elevado, (0,925) superior à média nacional (0,905). As regiões com valores de IDH mais baixos são o Alentejo (0,872) e a Região Autónoma da Madeira (0,889), seguindo-se a Região Centro com 0,894, a Região Norte com 0,899, o Algarve com 0,900, e os Açores com 0,903. De notar que ao nível das sub-regiões, a dicotomia entre Litoral e Interior se mantém entre 1970 e 1999, apesar da evolução dos valores de IDH entre essas datas. Por outro lado, o Litoral é mais restrito em 1999 do que em 1970 e do que em 1991. A sub-região com valor mais elevado de IDH, em 1999, é a Grande Lisboa, com 0,938, e a que apresenta valor mais baixo é o Baixo Alentejo, 0,862.

1975: (índice = 0.785) - médio desenvolvimento humano
1980: (índice = 0.799)
1985: (índice = 0.821) - elevado desenvolvimento humano
1990: (índice = 0.847)
1995: (índice = 0.876)
2000: (índice = 0.896)
2005: (índice = 0,904)
2007: (índice = 0.897)

Situação do Brasil
2005 0.800
2000 0.789
1995 0.753
1990 0,723
1985 0,700
1980 0.685
1975 0.649
1975 0,462
Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) o Brasil entrou pela primeira vez para o grupo de países com elevado desenvolvimento humano, com um índice medido em 0,800 no ano de 2005. Mesmo com uma evolução de 0,008 no índice ante os 0,792 de 2004, o país perdeu uma posição devido ao grande salto dado pela Arábia Saudita, figurando na 70ª colocação mundial, logo abaixo da Macedônia (0,801) e acima de Dominica (0,798), entre 177 países-membros das Nações Unidas.
Ainda segundo o relatório, doze países da América Latina e do Caribe têm desempenho superior ao brasileiro: Panamá (62ª colocação com 0,812), Trindade e Tobago (59ª colocação com 0,814), Antígua e Barbuda (57ª colocação com 0,815), São Cristóvão e Névis (54ª colocação com 0,821), México (52ª colocação com 0,829), Cuba (51ª colocação com 0,838), Bahamas (49ª colocação com 0,845), Costa Rica (48ª colocação com 0,846), Uruguai (46ª colocação com 0,852), Chile (40ª colocação com 0,867), Argentina (38ª colocação com 0,869) e Barbados (31ª colocação com 0,892).

Há muitas controvérsias quanto ao relatório de 2007 divulgado pelas Nações Unidas. Muitas instituições afirmam que o Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil possa estar errado e que o correto seria de 0,802 a 0,808. O motivo seria a não atualização de vários dados relativos ao Brasil por parte da organização. O primeiro dado seria o do PIB per capita, que atualizando as revisões do IBGE seria de US$ 9.318 e o índice saltaria para algo entorno de 0,806. Outro dado é a taxa de alfabetização, que evoluiu 88,6% para 89,0%, isso significaria uma elevação de 0,003 no índice final. E há ainda um problema estatístico, a renda per capita de 2005 foi calculada com base em uma projeção de população de 184 milhões de brasileiros. Mas a Contagem Nacional da População, feita recentemente pelo instituto, revelou que apenas em 2007 o país atingiu este número de habitantes. Se isso for levado em conta, com menos gente para repartir o PIB, a renda per capita subirá, e o índice ganhará um acréscimo de 0,002.
Mesmo assim, o Brasil continua a ser internacionalmente conhecido por ser uma das sociedades mais desiguais do planeta, onde a diferença na qualidade de vida de ricos e pobres é imensa. Mas dados estatísticos recentes, contidos na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o quadro começa a se alterar. Entre 2001 e 2004 a renda dos 20% mais pobres cresceu cerca de 5% ao ano enquanto os 20% mais ricos perderam 1%. Nesse mesmo período houve queda de 1% na renda per capita e o Produto Interno Bruto (PIB) não cresceu significativamente. A explicação dos economistas brasileiros e também de técnicos do Banco Mundial para a redução das desigualdades está nos programas de distribuição de renda, como o Bolsa Família. No entanto, como mais de dois terços dos rendimentos das famílias brasileiras provém do trabalho assalariado, há necessidade de crescimento da economia e do mercado de trabalho.

Educação
35 Emirados Árabes Unidos 88,0
36 Brasil 87,5
37 Malásia 87,3
Na área de educação, o Brasil tem melhor desempenho que a média mundial e regional. No relatório 2007, o país ficou com um índice de alfabetização adulta de 88,6% (64ª colocação mundial, logo abaixo dos Emirados Árabes Unidos e logo acima de São Vicente e Granadinas), índice igual ao encontrado em 2004, por conta das Nações Unidas não ter atualizado os dados. Segundo o IBGE, a taxa de alfabetização adulta evoluiu de 88,6% para 89,0% no período. O relatório captou, porém, um aumento no percentual de pessoas em idade escolar dentro das escolas e universidades, de 86,0% em 2004 para 87,5% em 2005 (36ª colocação mundial, logo abaixo da Alemanha e acima de Singapura).

Longevidade
78 Jordânia 71,9
79 Brasil 71,7
80 Arménia 71,7
Na área de longevidade, o Brasil vem conquistando grandes avanços nos últimos anos. A expectativa de vida em 2005 foi estimada em 71,7 anos ao nascer (79ª colocação mundial, logo abaixo da Jordânia e acima da Armênia) segundo o relatório. Em 2004, o índice era estimado em 70,8 anos ao nascer, e, em 2000, 67,7 anos. A esperança de vida brasileira supera a média global. Esse aumento da longevidade é um indicativo de melhoras no acesso a alimentação, saúde e saneamento.

Renda
66 Turquia 8,407
67 Brasil 8,402
68 Tunísia 8,371
Por fim, também a renda influi no cálculo do desenvolvimento humano, sendo no que o Brasil mais precisa melhorar. O último relatório das nações unidas apresenta um PIB per capita (PPC) de US$ 8,402 (67ª colocação mundial, logo abaixo da Turquia e acima da Tunísia). Com isso, a renda dos brasileiros aumentou, entre 2004 e 2005, de US$ 8.195 PPC para US$ 8.402 PPC. O que causa controvérsia pois as Nações Unidas não atualizaram as revisões do IBGE e continuam usando os métodos do chamado "Velho PIB". Com uma revisão de cálculos em Março de 2007, o IBGE descobriu que o país era 10,9% mais rico do que se imaginava, mudando assim uma série de dados, entre eles o PIB per capita que deveria ser de US$ 9.318.

Um comentário:

IGN-UP! disse...

Sinceramente,isso é tudo balela,tudo bosta que encoberta horrores praticados por estes povos malditos.Direitos Humanos nunca leva em consideraçãoa forma de como as mulheres são tratadas nestes supostos "países do primeiro Mundo".Ninguém elva em consideração que estes "homens educados" criam demanada para a prostituição de milhares de meninas de 11-12 anos de países pobres,junto com milhares de mulheres para um retgime cruel de escravidão sexual.São todos uns crápulas malditos.
Além do amis,as mulheres ganham menos que os homens nestes países,sofrem violências imagonávies,como pais que trancam filhas em porões para escravidão sexual,e por aí vai.Cade a qualqidade de vida nisso tudo?